Taça Uefa: Golo de Ronaldinho Gaúcho desfaz sonho bracarense
Um golo de Ronaldinho ao cair do pano, deitou por terra o sonho bracarense de pontuar num estádio como o de San Siro.
Durante todo o jogo a equipa do Sp. Braga foi melhor, mas quem tem "génios da bola" como o brasileiro, "arrisca-se" quase sempre a ganhar.
Crónica do Jogo:
Depois de espantar a Europa do futebol com uma vitória "sem espinhas" sobre o Portsmouth por 3-0, a equipa de Jorge Jesus esteve quase a surpreender novamente.
O Sp. Braga entrou na partida atrevido, e sem aquelas táticas defensivas que muitos treinadores utilizam quando vão jogar ao palco das grandes equipas europeias.
Durante toda a primeira parte, o jogo foi dominado pelos bracarenses, com especial destaque para Rodriguez, Luis Aguiar e Renteria: O defesa conseguiu cortar todas as iniciativas atacantes de Shevchenko; o médio foi claramente superior ao experiente Gattuso; e o avançado deu "enormes dores de cabeça" ao seu marcador (Senderos).
O escândalo esteve mesmo para acontecer à passagem do minuto 30, mas Renteria, na "cara" de Dida, não consegue marcar, mais por mérito do guarda-redes do que por demérito do avançado.
Até ao intervalo, o AC Milan só fez um remate à baliza, e se formos rigorosos nem um remate foi, já que Pipo Inzaghi cabeçou uma bola que passou ligeramente acima da barra da baliza de Eduardo.
Após o descanso, o Sp. Braga veio com a mesma atitude atrevida e determinada com que tinha deixado o relvado.
Renteria era sempre uma "seta" apontada à baliza de Dida, enquanto Luis Aguiar e Rodriguez davam segurança aos seus sectores.
Aos 50 minutos, o colombiano no seu jeito pouco ortodoxo mas eficaz, ultrapassou em velocidade Senderos e rematou às malhas laterais. 25 minutos depois, ou seja, à passagem da meia-hora, o defesa suiço do Milan fica para trás, pela "enésima" vez, e Renteria assiste César Peixoto que não marcou porque Dida voltou a mostrar o porquê de Dunga o chamar para a baliza sempre que joga a selecção do Brasil.
Os adeptos milaneses, nas bancadas, estavam incredúlos, e Carlo Ancelotti, no banco, parecia atordoado. A 10 minutos do fim, vendo que Inzaghi, Shevchenko, Káka e Pato não conseguiam resolver a situação, colocou em campo as "velhas raposas": Seedorf e Ronaldinho Gaúcho.
E foi mesmo o brasileiro, que no último minuto de jogo, aplica uma "bomba" indefensável à baliza de Eduardo, dando os 3 pontos à sua equipa, e uma injustiça ao resultado final.
Uma última nota para o gesto bonito de Ronaldinho que fez questão de ir dar um abraço a Jorge Jesus e oferecer-lhe a sua camisola.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Mais Futebol
Durante todo o jogo a equipa do Sp. Braga foi melhor, mas quem tem "génios da bola" como o brasileiro, "arrisca-se" quase sempre a ganhar.
Crónica do Jogo:
Depois de espantar a Europa do futebol com uma vitória "sem espinhas" sobre o Portsmouth por 3-0, a equipa de Jorge Jesus esteve quase a surpreender novamente.
O Sp. Braga entrou na partida atrevido, e sem aquelas táticas defensivas que muitos treinadores utilizam quando vão jogar ao palco das grandes equipas europeias.
Durante toda a primeira parte, o jogo foi dominado pelos bracarenses, com especial destaque para Rodriguez, Luis Aguiar e Renteria: O defesa conseguiu cortar todas as iniciativas atacantes de Shevchenko; o médio foi claramente superior ao experiente Gattuso; e o avançado deu "enormes dores de cabeça" ao seu marcador (Senderos).
O escândalo esteve mesmo para acontecer à passagem do minuto 30, mas Renteria, na "cara" de Dida, não consegue marcar, mais por mérito do guarda-redes do que por demérito do avançado.
Até ao intervalo, o AC Milan só fez um remate à baliza, e se formos rigorosos nem um remate foi, já que Pipo Inzaghi cabeçou uma bola que passou ligeramente acima da barra da baliza de Eduardo.
Após o descanso, o Sp. Braga veio com a mesma atitude atrevida e determinada com que tinha deixado o relvado.
Renteria era sempre uma "seta" apontada à baliza de Dida, enquanto Luis Aguiar e Rodriguez davam segurança aos seus sectores.
Aos 50 minutos, o colombiano no seu jeito pouco ortodoxo mas eficaz, ultrapassou em velocidade Senderos e rematou às malhas laterais. 25 minutos depois, ou seja, à passagem da meia-hora, o defesa suiço do Milan fica para trás, pela "enésima" vez, e Renteria assiste César Peixoto que não marcou porque Dida voltou a mostrar o porquê de Dunga o chamar para a baliza sempre que joga a selecção do Brasil.
Os adeptos milaneses, nas bancadas, estavam incredúlos, e Carlo Ancelotti, no banco, parecia atordoado. A 10 minutos do fim, vendo que Inzaghi, Shevchenko, Káka e Pato não conseguiam resolver a situação, colocou em campo as "velhas raposas": Seedorf e Ronaldinho Gaúcho.
E foi mesmo o brasileiro, que no último minuto de jogo, aplica uma "bomba" indefensável à baliza de Eduardo, dando os 3 pontos à sua equipa, e uma injustiça ao resultado final.
Uma última nota para o gesto bonito de Ronaldinho que fez questão de ir dar um abraço a Jorge Jesus e oferecer-lhe a sua camisola.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Mais Futebol